A Agenda 21

domingo, 23 de agosto de 2009

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A Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferência Eco-92, ocorrida no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992. É um documento que estabeleceu a importância de cada país se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais. Cada país desenvolve a sua Agenda 21 e no Brasil as discussões são coordenadas pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacionalparadigma, que exige a reinterpretação do conceito de progresso, contemplando maior harmonia e equilíbrio holístico entre o todo e as partes, promovendo a qualidade, não apenas a quantidade do crescimento. (CPDS). A Agenda 21 se constitui num poderoso instrumento de reconversão da sociedade industrial rumo a um novo
Com a Agenda 21 criou-se um instrumento aprovado pela OMF, internacionalmente, que tornou possível repensar o planejamento. Abriu-se o caminho capaz de ajudar a construir politicamente as bases de um plano de ação e de um planejamento participativo em nível global, nacional e local, de forma gradual e negociada, tendo como meta um novo paradigma econômico e civilizatório.
As ações prioritárias da Agenda 21 brasileira são os programas de inclusão social (com o acesso de toda a população à educação, saúde e distribuição de renda), a sustentabilidade urbana e rural, a preservação dos recursos naturais e minerais e a ética política para o planejamento rumo ao desenvolvimento sustentável. Mas o mais importante ponto dessas ações prioritárias, segundo este estudo, é o planejamento de sistemas de produção e consumo sustentáveis contra a cultura do desperdício. A Agenda 21 é um plano de ação para ser adotado global, nacional e localmente, por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente.
A adoção formal por parte da ONU do conceito de desenvolvimento sustentável parte da criação em 1972 da Comissão Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento (WCED) que em 1987 publicou um relatório intitulado "Nosso futuro comum", também conhecido como o relatório Brundtland. Esse relatório indicou a pobreza nos países do sul e o consumismo extremo dos países do norte como as causas fundamentais da insustentabilidade do desenvolvimento e das crises ambientais. A comissão recomendou a convocação de uma conferência sobre esses temas.
O desenvolvimento da Agenda 21 começou em 23 de dezembro de 1989 com a aprovação em assembléia extraordinária das Nações Unidas uma conferência sobre o meio ambiente e o desenvolvimento como fora recomendado pelo relatório Brundtland e com a elaboração de esboços do programa, que, como todos os acordos dos estados-membros da ONU, sofreram um complexo processo de revisão, consulta e negociação, culminando com a segunda Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecida como Rio-92 ou Eco-92, entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro, onde representantes de 179 governos aceitaram adotar o programa.
A Agenda 21 teve um estreito acompanhamento a partir do qual foram feitos ajustes e revisões. Primeiro, com a conferência Rio+5, entre os dias 23 e 27 de junho de 1997 na sede da ONU, em Nova Iorque; posteriormente com a adoção de uma agenda complementária denominada metas do desenvolvimento do milênio (Millenium development goals), com ênfase particular nas políticas de globalização e na erradicação da pobreza e da fome, adotadas por 199 países na 55ª Assembléia da ONU, que ocorreu em Nova Iorque entre os dias 6 e 8 de setembro de 2000; e a mais recente, a Cúpula de Johannesburgo, na cidade sul-africana entre 26 de agosto a 4 de setembro de 2002.
Os temas fundamentais da Agenda 21 estão tratados em 40 capítulos organizados em um preâmbulo e quatro seções:
  1. Preámbulo
    Seção I. Dimensões sociais e econômicas
  2. Cooperação internacional para acelerar o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento de das políticas internas conexas
  3. Luta contra a pobreza
  4. Evolução das modalidades de consumo
  5. Dinâmica demográfica e sustentabilidade
  6. Proteção e fomento da saúde humana
  7. Fomento do desenvolvimento sustentável dos recursos humanos
  8. Integração do meio ambiente e o desenvolvimento na tomada de decisões
    Seção II . Conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento
  9. Proteção da atmosfera
  10. Enfoque integrado do planejamento e da ordenação dos recursos das terras
  11. Luta contra o desmatamento
  12. Ordenação dos ecossistemas frágeis: luta contra a desertificação e a seca
  13. Ordenação dos ecossistemas frágeis: desenvolvimento sustentável das zonas montanhosas
  14. Fomento da agricultura e do desenvolvimento rural sustentável
  15. Conservação da diversidade biológica
  16. Gestão ecologicamente racional da biotecnologia
  17. Proteção dos oceanos e dos mares de todo tipo, incluídos os mares fechados e semi-fechados e as zonas costeiras, e o uso racional e o desenvolvimento de seus recursos vivos
  18. Proteção da qualidade dos recursos de água doce: aplicação de critérios integrados para o aproveitamento, ordenação e uso dos recursos de água doce
  19. Gestão ecologicamente racional dos produtos químicos tóxicos, incluída a prevenção do tráfico internacional ilícito de produtos tóxicos e perigosos
  20. Gestão ecologicamente racional dos rejeitos perigosos, incluída a prevenção do tráfico internacional ilícito de rejeitos perigosos
  21. Gestão ecologicamente racional dos rejeitos sólidos e questões relacionadas com as matérias fecais
  22. Gestão inócua e ecologicamente racional dos rejeitos radioativos
    Seção III. Fortalecimento do papel dos grupos principais
  23. Preâmbulo
  24. Medidas mundiais em favor da mulher para atingir um desenvolvimento sustentável e equitativo
  25. A infância e a juventude no desenvolvimento sustentável
  26. Reconhecimento e fortalecimento do papel das populações indígenas e suas comunidades
  27. Fortalecimento do papel das organizações não-governamentais associadas na busca de um desenvolvimento sustentável
  28. Iniciativas das autoridades locais em apoio ao Programa 21
  29. Fortalecimento do papel dos trabalhadores e seus sindicatos
  30. Fortalecimento do papel do comércio e da indústria
  31. A comunidade científica e tecnológica
  32. Fortalecimento do papel dos agricultores
    Seção IV. Meios de execução
  33. Recursos e mecanismos de financiamento
  34. Transferência de tecnologia ecologicamente racional, cooperação e aumento da capacidade
  35. A ciência para o desenvolvimento sustentável
  36. Fomento da educação, a capacitação e a conscientização
  37. Mecanismos nacionais e cooperação internacional para aumentar a capacidade nacional nos países em desenvolvimento
  38. Acordos institucionais internacionais
  39. Instrumentos e mecanismos jurídicos internacionais
  40. Informação para a adoção de decisões
Agenda 21 Global

Creditos:
*Google
* wikipédia

Coletivo Jovem de Meio Ambiente

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Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Mato Grosso – CJMT
• O que é Coletivo Jovem – CJ ?
Coletivos Jovens são grupos informais de jovens voluntários que se interessam e agem pela causa socioambiental, existentes em todos estados brasileiros e no Distrito Federal.
Eles têm sua origem em 2003 como Conselhos Jovens, quando foram criados para ajudar a organizar a I Conferência Nacional Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente (I CNIJMA). Esses conselhos asseguravam a participação desses jovens na Conferência – mas esta passou, e os conselhos não e por isso estes se transformaram em Coletivos pois deixavam de ser um grupo criado apenas para aconselhar e ajudar a Conferência, passando a assumir a postura que temos atualmente de jovens militantes pela causa socioambiental.
(Dica para entender melhor o que são Coletivos Jovens: baixe seu manual orientador em: http://cgsi.mec.gov.br:8080/conferenciainfanto/manual_cj_ma.pdf
• Quais são seus princípios?
Os CJs atuam ancorados em 3 princípios:
- Jovem Educa Jovem, onde se assume o protagonismo juvenil frente aos desafios de compreender o mundo;
- Jovem Escolhe Jovem, pois acreditamos que somo agentes dos nossos próprios atos! e
- Uma Geração Aprende com a Outra: o mundo é social e historicamente construído, pois dialogamos com ele para não termos que reinventar a roda!
• Mas afinal, o que os CJs fazem?
De modo geral, os Coletivos continuaram a ajudar com a organização das Conferências Infanto Juvenis, sendo que a II ocorreu em 2006 e este ano começa todo o processo de articulação para a III que acontecerá no início de 2009. Entretanto, sua principal ação é fruto de uma deliberação da I CNIJMA, onde os jovens pediram que houvesse nas escolas espaços onde pudessem pensar e agir pelo seu ambiente. Desse pedido surgiu a idéia da COM-VIDA ou Agenda 21 escolar. Divulgar e implementar COM-VIDAs nas escolas e também divulgar e formar CJs em outras cidades têm sido as principais linhas de ação dos Coletivos Jovens do Brasil e com o CJMT não é diferente, e por falar em CJMT...
(Dica para entender melhor o que é a COM-VIDA: Baixe o seu manual orientador em http://cgsi.mec.gov.br:8080/conferenciainfanto/Com_Vida.pdf
• E o que o CJMT faz?
Atuamos através de projetos onde viajamos pelo estado para levar as idéias da COM-VIDA e do CJ para que outros jovens possam criar seus próprios grupos se assim desejarem. Graças a essas viagens atualmente contamos com 7 CJs em MT: CJ - Cuiabá, CJ - Diamantino, CJ - Fontanillas (Distrito em Juina), CJ - Juína, CJ - Tangará da Serra, CJ - Novo Horizonte do Norte e CJ - Vale de São Domingos.
Com o objetivo de reunirmos os CJs do estado e também mais jovens que se interessem pela causa socioambiental é que estamos organizando nosso I Encontro da Juventude pelo Meio Ambiente de Mato Grosso – IEJMA-MT:

Além disso, também atuamos na Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (EA) do estado – CIEA e na Rede Mato-grossense de EA – REMTEA, na (re) formulação de políticas públicas referentes à EA no estado e na sensibilização da população a cerca das questões socioambientais.

Coletivo Jovem pelo Meio Ambiente de Mato Grosso
Secretaria Executiva
Av. Fernando Côrrea da Costa, s/ nº Coxipó, Cuiabá-MT 78060-900
Sala 66 - Instituto de Educação - Universidade Federal de Mato Grosso.

Quem somos??

Coletivo Jovem de Varzea Grande :) 


* MEL

Atualmente em Militancia pelo Coletivo de Várzea Grande  [ Nucleo de Comunicação | Articulação  ]


Contato:
Email: mel-2701@hotmail.com

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* Kall

Contato: (065) 9979-2925 
Email: dr_oliverkall@msn.com
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* Lucas
Atualmente em Engenharia Ambiental pe a UNIVAG , Militante Ativista do Coletivo Jovem de MeiO Ambiente Mato Grosso  [NucleO de Comunicação], Coletivo Jovem de Cuiaba -MT [Nucleo de Comunicação] | Fundador do Coletivo Jovem de Meio Ambiente Varzea Grande-MT  , Conselheiro do Projeto do Zoneamento Sócio-Econômico Ecológico do Estado Mato Grosso  (ZSEE).

Contato: 
Email: lucas-2711@hotmail.com

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* Elizete 

Contato: 
Email: egdsantos@gmail.com
--------------------------------------------------------\\\

 
* Andrey

Contato: 
Email: pedroandrey@hotmail.com

Flagra - Empreiteira envolvida em fraudes ainda executa obras em VG

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Embora o procurador do município Geraldo Carlos Oliveira tenha assegurado que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Várzea Grande, foram paralisadas depois da determinação judicial em decorrência da “Operação Pacenas” deflagrada pela Policia Federal, a reportagem do VG Notícias, flagrou na terça-feira e quarta-feira - nas imediações da Estrada da Guarita, e na Avenida Couto Magalhães - máquinas da empresa “Gemini Projetos Incorporações e Construções Ltda” - uma das empreiteiras envolvidas no esquema de fraude polícia federal – trabalhando “em pleno vapor”.
Segundo informações obtidas no local, as obras que estavam sendo executadas são recorrentes ao PAC/Várzea Grande, contrariando também as declarações do secretário de Comunicação do Município e diretor-presidente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande, Jeverson Missias que havia informado que as obras correspondentes nestes locais não têm ligação com o pacote de recursos do PAC.
 
No entanto, corre a informação nos bastidores que a empreiteira de propriedade de Anildo Lima Barros, estaria às pressas “tapando os buracos”, para não gerar mais problemas à prefeitura - já que houve o bloqueio de recursos junto a Justiça Federal que também determinou imediatamente a paralisação de obras. 
 
  
Fonte: vg noticias.
 
 

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

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Desde o momento do 1° Encontro da Juventude pelo Meio Ambiente realizado em Tangará da Serra-MT, tivemos a oportunidade de saber/conhecer que existem jovens que lutam para mudar nossa realidade, que lutam por um ideal. Após o encontro tivemos a oportunidade de participar do Coletivo Jovem--- ”entramos para o grupo sem saber realmente o que era o CJ”---participamos de algumas reuniões e fomos “convocados” a fazer oficina no interior do Estado—“um dos motivos pelo qual entramos no grupo eram as viagens”-- participamos do seminário do zoneamento sócio econômico ecológico, momento histórico em nosso Estado. Em dezembro do ano passado foi realizado o 1° Encontro dos Coletivos Jovens, desta vez na Serra de São Vicente, que por sinal também realizada em Serra. Alguns dias se passaram e tivemos a certeza do que realmente queríamos. Kall Kembolle Kalvisse entrou em contato com Elizete e marcaram a primeira reunião do Coletivo jovem de Meio Ambiente de Várzea-Grande-MT, realizada em Cuiabá com a participação do Kall, Rodolfo, Elizete, Karine, Paulo(gordinho), e eu(Lucas).

A partir deste momento em que foi formada uma base para o Coletivo Jovem de Várzea Grande, queremos que outros jovens juntem-se a nós para defendermos nossos interesses, que possam agir pela mesma causa, jovens que desejam um futuro melhor para a nossa e as futuras gerações, juntos teremos forças para alcançar nos objetivos.

Lucas Santos Costa

CJ-VG

#/Ambientalismo e Cyberativismo, Divulgue o Coletivo Jovem de Varzea Grande em Seu Website,
" Ajude-nos a Perpetuar Essa Conscientização".

 

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